A história sobre o Dia do Pendura foi contada pelo ex-ministro do TSE, o advogado brasiliense Roberto Rosas no site Migalhas: “Na minha escola de origem, a Faculdade Nacional de Direito, havia uma “pendura” no dia 11 de agosto. Um grupo, bem engravatado, e com ar de elite escolhia um fino restaurante, com boa bebida (principalmente) e desciam as garrafas. Ao final, um orador pedia a palavra, antes com a presença do dono, e agradecia a acolhida, e avisa – não haverá pagamento. Certa vez, no restaurante Fiorentina (no Leme (ainda existente), o orador puxou a palavra, e a dona logo disse – a palavra está cassada, porque a casa aceita o “pendura”. Outra vez, o português, dono do restaurante, fechou as portas, e chamou a polícia. Todos na delegacia, porque não queriam pagar a conta. Qual a solução, às 11 horas da noite, chamaram o famoso mestre, reitor Prof. Pedro Calmon (naquele tempo o reitor tinha força, e era respeitado pelos alunos). Prontamente chegou à delegacia do Catete, e fez um discurso em homenagem a Portugal, e o dono do restaurante, o lusitano, com emoção rasgou a nota, e a conta foi pendurada”.
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*Roberto Rosas é advogado da banca Rosas Advogados.