Eu e o repórter Antonio Carlos Campos, mais conhecido no meio jornalístico como Bininha, fomos a Natal (RN) participar de um evento do Conselho Federal da OAB. Antes de embarcar ligamos para o saudoso ministro Francisco Fausto, com quem trabalhamos na presidência do TST. Assim que pendurou a toga, Fausto voltou a residir em Natal.
Assim que deixamos as malas no hotel ligamos novamente para o ministro Fausto para confirmar o endereço. Resido no bairro do Tirol, na rua Maria Auxiliadora 798, disse o ministro. Pegamos um táxi e fomos ao seu encontro. O motorista nos deixou no início da rua. Passamos a procurar o número 798. Fomos e voltamos e nada de encontrar o número dado por Fausto. Repetimos o trajeto e nada de encontrar o número.
Liguei novamente para o celular do ministro agora para informar que não estávamos encontrando o número da casa. Aí, ele lembrou de um pequeno detalhe: “esqueci de dizer que a minha casa, apesar de ter o número 798, par, fica no lado ímpar. Por isso é que vocês estão com dificuldades para chegar na minha residência”.
Dito e feito: a casa do ministro Fausto o número 798 ficava no lado ímpar. Nem ele soube explicar o fenômeno.