Os ex-funcionários da Zamin Amapá Mineração estiveram na Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP) para saber detalhes das ações coordenadas empreendidas pela instituição em Brasília e São Paulo, no decorrer da semana, em busca de solução para os problemas provocados pela mineradora. Além dos danos ambientais e econômicos, a empresa causou danos sociais ao dispensar a mão de obra e não honrar com o pagamento de salários e direitos trabalhistas, além de fornecedores.
Na reunião, foi feita denúncia da presença de outra empresa em Ferreira Gomes querendo atuar em Tartarugalzinho, onde a Zamin operava uma pequena mina de ferro sob a denominação de Zamapá. Solicitaram, ainda que o MP-AP atue para que a Anglo Ferrous assuma as responsabilidades de pagamento dos direitos adquiridos, visto ter vendido seus ativos para a Zamin. O promotor disse, ainda que vai acionar o Ministério Público do Trabalho (MPT) para que verifique a real intenção dessa nova empresa denunciada pelos presentes.