No dia 12 de julho de 1988, dia seguinte ao jogo final da Copa do Mundo da França, onde o Brasil perdeu o título para os donos da casa por 3 x 0 – dia em que o Ronaldo Fenômeno teve uma confusão – desembarquei em Paris acompanhando o presidente nacional da OAB, Reginaldo Oscar de Castro em viagem oficial da entidade. A festa dos franceses era muito grande, Ganhei até uma camisa oficial da França e justamente a 10 do Zinedine Zidane, que jogou uma barbaridade e destruiu a Seleção Brasileira.
Quando voltei ao Brasil dei de presente a camisa para o meu filho Rodrigo, na época com 11 anos. Ele olhou a camisa, fez uma cara feia e disse: “pai, não tenho coragem de levar a camisa para a escola ou andar no shopping. Vão me bater porque a França tirou o nosso título”. E sabe que ele nao usou a camisa, exceto dentro de casa.