A ex-ministra do STJ e ex-corregedora de Justiça Eliana Calmon, que conquistou admiradores por sua atuação linha-dura, era advogada de Joilson Gonçalves Dias, filho e sócio de Adailton Maturino, falso cônsul da Guiné-Bissau e chefe da quadrilha desbaratada pela Operação Faroeste, da Polícia Federal, acusado de aliciar 4 desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia e 2 juízes.
Eliana Calmon não foi citada no esquema que lesou centenas de agricultores em mais de R$1 bilhão. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O caso envolve área de 300 mil hectares, 4 vezes maior que Salvador, da qual José Valter Dias, cliente de Calmon, alega ser único dono. Em 31 de outubro, apenas vinte dias antes da operação da PF, Eliana Calmon passou a procuração de Joilson para outros advogados.
A advogada foi homenageada pelo presidente afastado do TJ/BA, junto a várias autoridades, que receberam medalhas nos 410 anos da corte. Quando conselheira do CNJ, a então ministra do Eliana Calmon também decidiu pelo afastamento de 2 desembargadores do TJ/BA.