“Sou radicalmente contra é o cancelamento das eleições e fazer todas coincidirem em 2022”. A afirmação é do vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luis Roberto que em maio próximo irá assumir a presidência do tribunal em substituição à ministra Rosa Weber.
Para o ministro, o ideal seria adiar “por um prazo máximo de dois meses” as eleições. Ele se diz contrário à ideia de unificar as eleições municipais e as nacionais, programadas para 2022. Sustenta que a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores violaria a “vontade do eleitor”, que votou para um mandato de quatro anos. Barroso afirmou que o excesso de candidatos numa eleição unificada criaria também dificuldades gerenciais.
“Nós estamos estimando 750 mil candidatos entre prefeitos e vereadores. Se você juntar isso a milhares de candidatos nas eleições nacionais vai criar um inferno gerencial nestas eleições”, afirmou.