O Processo Judicial Digital (Projudi) vem funcionando com eficiência no Juizado Especial das Relações de Consumo em Belo Horizonte (MG). O Projudi é um sistema desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a virtualização de processos. O coordenador dos Juizados Especiais de Belo Horizonte, juiz Vicente de Oliveira Silva, destacou que a taxa de crescimento anual da movimentação processual do Juizado tem ficado em torno de 18%.
Segundo ele, de janeiro a julho do ano passado foram distribuídas 20.852 ações para 15 magistrados. De acordo com o magistrado, existem 7.960 processos em andamento no Juizado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o primeiro juizado a receber o Sistema CNJ. Também os Juizados Especiais Cíveis – Unidade Barreiro e Unidade Gutierrez (Microempresa, Execuções Extrajudiciais e Acidente de Trânsito) já trabalham com o Projudi.
O presidente do Conselho de Supervisão e Gestão dos Juizados Especiais de Minas Gerais, desembargador José Fernandes Filho, lembrou a implantação do Projudi em Minas, em 2007, e qualificou a iniciativa de corajosa e ousada. Fernandes Filho destacou o apoio do presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Orlando Carvalho, e dos juízes e servidores dos Juizados Especiais.