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Badaró: um advogado respeitado no meio jurídico

Advogado respeitado e com trânsito no meio político, Rodrigo Badaró Almeida de Castro foi conselheiro federal da OAB pelo Distrito Federal no triênios 2019-2022 e 2010-2013. Integra uma família com três gerações de políticos desde a Constituição de 1891. O tataravô Francisco Coelho Duarte Badaró foi deputado constituinte em 1891 e ministro. O bisavô Francisco Badaró Junior foi deputado e ministro, e o avô Murilo Badaró foi deputado, senador e ministro. Rodrigo Badaró foi ouvidor geral da OAB Nacional, e hoje é conselheiro do CNPD (Conselho Nacional de Proteção de Dados, ligado a ANPD). É também diretor do CESA no DF; e membro efetivo do IADF (Instituto dos Advogados do Distrito Federal) e do IAB (Instituto dos Advogados Brasileiros).

Poucos sabem mas o renomado ex-conselheiro federal pela OAB do Distrito Federal e e ex-Ouvidor Geral Adjunto do Conselho Federal da OAB, Rodrigo Badaró de Castro não nasceu no Brasil. Badaró nasceu no dia 27 de fevereiro de 1976 em Richmond, a capital da Virgínia, nos arredores de Washington (EUA) e, dentre as cidades importantes dos Estados Unidos, uma das mais antigas. A cidade foi fundada em 1607, e incorporada em maio de 1782. Richmond ficou famosa por ser a capital dos Estados Confederados da América durante a Guerra Civil Americana, entre 1861 e 1865.

O advogado Badaró – apesar de ser americano e torcedor “doente” do Atlético Mineiro -é neto do falecido senador mineiro Murilo Badaró, pai de sua mãe. Ela e o marido eram bem jovens e resolveram morar nos Estados Unidos. O outro avô – pai do seu pai – era Tião Valadares, pioneiro em Brasília e que faleceu no mês passado. Apesar de ter no sobrenome Castro, Rodrigo Badaró não tem nenhum grau de parentesco com o ex-presidente nacional da OAB, Reginaldo Oscar de Castro, goiano de Anápolis.

Rodrigo Badaró é formado em direito pela Faculdade de Direito Milton Campos (FDMC-MG), com pós-graduação em direito econômico e das empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Desde 2004, é sócio dos escritórios de Belo Horizonte, Brasília, Goiânia e Recife da Azevedo Sette Advogados. Atua em pelo menos 3 mil processos em âmbito nacional e nos tribunais superiores. É fluente em espanhol e inglês.

O Conselho Nacional do Ministério Público atua na fiscalização administrativa, financeira e disciplinar do Ministério Público no Brasil e de seus membros. Formado por 14 conselheiros, que representam setores diversos da sociedade, o CNMP tem como objetivo imprimir uma visão nacional ao MP. O conselho é uma entidade aberta ao cidadão e às entidades brasileiras, que podem encaminhar reclamações contra membros ou órgãos do MP, inclusive contra seus serviços auxiliares.

Ao conselho cabe orientar e fiscalizar todos os ramos do MP: o Ministério Público da União (MPU) — que é composto pelo Ministério Público Federal (MPF), pelo Ministério Público Militar (MPM), pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) — e o Ministério Público dos Estados (MPE).

Presidido pelo procurador-geral da República, o CNMP é composto por quatro integrantes do MPU, três membros do MPE, dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça, dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado.