O Royal Sport Clube, de Barra do Pirai, e um dos mais tradicionais e antigos clubes de futebol da região sul fluminense, completa 98 anos de existência . O tricolor de Barra do Piraí já venceu uma vez o Campeonato Fluminense, foi vice-campeão três vezes do Campeonato Fluminense, vice-campeão da Terceira Divisão Estadual, três títulos municipais e duas Copas Vale do Paraíba. O seu grande rival local, o Central, até parabenizou o Royal nas redes sociais. O principal jogador revelado pelo Royal ao longo de sua história foi Ramires, que chegou até a ser titular da Seleção Brasileira. Ramires jogou depois do Royal no Joinville, Cruzeiro de Belo Horizonte, Benfica, Chelsea, Jiangsu Suning e encerrou a carreira no Palmeiras.
O Royal teve no passado um torcedor ilustre, mesmo não residindo em Barra do Pirai ou Piraí e, sim, em Joinville, onde nasceu, no Paraná. Arino Brazil Cubas Buchmann, quando foi comentarista esportivo da Rádio Difusora de Joinville, PYA-5, era só Arino Brazil. Tricolor desde o tricampeonato de 37/38/39. Falecido aos 54 anos em 1977, no domingo de Carnaval. Fã de Batatais, Pedro Amorim, Castilho e Pinheiro, viveu para ver a Máquina de 1975/76. Arino era pai do atual presidente da Academia Paranaense de Letras (APL), advogado e jornalista Ernani Buchmann. Dele – disse – ganhei o uniforme tricolor no Natal de 1955. Ficou impregnado no meu corpo desde então.
– Meu pai torcia pelo Royal por ser um clone do Fluminense. Ele aprendeu a gostar do Fluminense porque lia as notícias do futebol do antigo Estado do Rio no Jornal dos Sports e comentava sobre o Royal. A propósito, o nome é exclusivo, não existem outros Royais por aí, afirmou Ernani Buchmannn, assim como o saudoso pai, tricolor doente do tricolor das Laranjeiras.