As investigações relativas ao caso de violência sexual, que envolvem o jogador Daniel Alves e uma mulher de 23 anos em uma boate em Barcelona, na Espanha, foram concluídas. O lateral-direito está sob custódia no Centro Prisional Brians 2 desde 20 de janeiro e deverá permanecer detido por mais alguns meses até o julgamento ser realizado.
Conforme relatado pelo jornal El Periodico, fontes próximas ao caso revelaram que o julgamento ocorrerá no Tribunal de Barcelona entre outubro e novembro deste ano.
Se for considerado culpado, o jogador brasileiro poderá enfrentar uma pena de até 12 anos de prisão. A Espanha aumentou a severidade em relação aos crimes sexuais desde o ano passado, durante a aprovação da lei de consentimento sexual, popularizada pelo slogan “Só o sim é sim”.
De acordo com o jornal espanhol, cinco juízes, incluindo dois investigadores e três magistrados, analisaram as evidências coletadas no banheiro da boate, local onde a violência teria ocorrido. Eles concluíram que existem indícios que sustentam a versão da suposta vítima e contradizem as quatro versões apresentadas por Daniel, as quais mudaram desde o primeiro depoimento.
Na semana passada, o jogador teve seu mais recente pedido de liberdade provisória negado pela juíza encarregada do caso. A defesa buscava a soltura de Alves mediante pagamento de fiança e adoção de medidas cautelares, se necessário.
Através de seus advogados, o brasileiro de 40 anos se pronunciou publicamente reafirmando sua inocência.
“Apenas duas pessoas sabem o que aconteceu e, mais importante, o que não aconteceu. Estou dizendo a verdade. Será provado que sou inocente. Foi uma relação consensual, e nunca tive a intenção de impor o ato sexual a ninguém, como está sendo afirmado.”