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Bruno quer voltar a jogar

O advogado Lúcio Adolfo da Silva, que defende o ex-goleiro do Flamengo Bruno, disse que depois de conseguir a liberdade do atleta graças a liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF, ele vai tentar voltar aos gramados o atleta e cuidar de “resolver todas as questões pendentes de sua vida”, incluindo também o paradeiro do seu patrimônio.

Segundo o advogado, além de pedir o teste de DNA de Bruninho (que hoje mora com a avó materna), a defesa vai pedir a revisão da pensão alimentícia paga à criança e levantar outras informações sobre a vida financeira do atleta. “Queremos saber para onde foi o dinheiro do Bruno. Teve a venda do sítio dele, o FGTS e o pagamento de uma dívida que ele tinha a receber do Flamengo”, declarou Lúcio Adolfo.

“Quanto à pensão alimentícia, foi estipulado o valor de R$ 22 mil quando ele ganhava R$ 150 mil por mês. Agora, a realidade é outra. Bruno está solto, mas desempregado e sem renda”, afirmou o advogado. Lúcio Adolfo lembrou que o goleiro tem outros dois filhos com a ex-mulher Dayane Rodrigues Souza, e que o valor da pensão alimentícia paga a eles é de um salário minino cada.

Em 8 de março de 2013, Bruno foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Contagem a 22 anos e três meses de reclusão, por homicídio qualificado por motivo torpe, com emprego de asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver. No último dia 24, foi solto sob argumento de excesso de prazo para que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais julgasse habeas corpus apresentado pela defesa há quase quatro anos. O recurso pedia que o réu aguardasse em liberdade o desenrolar do processo.