Direito Global
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Troca de caneladas

Coluna do Cláudio Humberto

No início da sessão de hoje (15) no STF o ministro Marco Aurélio propôs que a leitura do voto no processo do mensalão pelo ministro-relator, Joaquim Barbosa ficasse para amanhã e hoje ficaria apenas para as sustentações orais finais dos advogados. Tomou uma canelada do relator. Em seguida, o presidente Carlos Ayres Britto justificou o atraso de um dia no início do relatório de Joaquim Barbosa em virtude de “incidentes” no primeiro dia de sessão de julgamento do mensalão. Tomou uma canelada de Ricardo Lewandowski. A ministra Cármen Lúcia indagou do relator se haveria possibilidade do julgamento das preliminares se estender até amanhã. Tomou uma canelada de Joaquim Barbosa. Carlos Ayres Britto perguntou ao revisor (Lewandowski) como votaria na proposta de Marco Aurélio. Tomou uma canelada de Lewandowski, que atingiu a canela dos demais ministros