O então presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Francisco Fausto, discutia com colegas de tribunal a criação da Escola Nacional da Magistratura, com o objetivo de aprimorar conhecimentos e ajudar nos exames de candidatos à magistratura.
Fausto lembrou que antigamente o Judiciário exigia o teste psicotécnico para ingresso na carreira. Em Pernambuco, o teste surpreendeu por duas vezes. Aplicado em um candidato, indicou como profissão mais adequada a de bailarino. Em outro, homem de gestos simples, cordial e excelente advogado, o teste apontou que ele não poderia ser juiz porque era “violento”.
Todos passaram a desconfiar do tal teste psicotécnico. A opinião mudou três meses depois. Já empossado no cargo de juiz, durante um julgamento o advogado deu vários tiros dentro da Junta de Conciliação.