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Advogado engana aposentada

Uma entidade que supostamente defende os direitos dos cidadãos e um advogado são investigados em Praia Grande pelo crime de apropriação indébita. Segundo uma munícipe, ela ganhou mais de R$ 17 mil em uma ação judicial, mas tanto a pessoa física quanto a jurídica receberam integralmente essa verba em seu nome e não lhe prestaram contas.

Com a promessa de atendimento gratuito , um panfleto do Instituto de Proteção e Defesa dos Direitos do Cidadão (Ipadec) distribuído nas ruas incentivava as pessoas a não perderem tempo e a procurarem seus direitos. Em 2008, Vera Lúcia Mendes, de 63 anos, recebeu uma propaganda desse tipo ao caminhar pela Avenida Presidente Costa e Silva, no Boqueirão, em Praia Grande.

No papel, dizia-se que era possível obter na Justiça atualização monetária e juros não aplicados em cadernetas de poupança nos anos de 1989, 1990 e 1991, durante os planos econômicos Collor e Verão. Enquadrada nessa situação, Vera Lúcia seguiu o conselho no panfleto. Não perdeu tempo e se dirigiu ao escritório do Ipadec, na Rua José Carlos de Oliveira, 56, no Boqueirão.