A presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, decidiu hoje (30) pelo arquivamento da solicitação de adiamento do julgamento do mensalão feita por seis advogados de São Paulo. Eles queriam que o Supremo Tribunal Federal (STF) só começasse a analisar o processo depois das eleições de outubro. Três dos seis advogados são ligados ao PT.
Cármen Lúcia argumentou que não cabe à Justiça Eleitoral interferir nos julgamentos do Supremo. “Além de serem vagos e imprecisos os argumentos apresentados, baseados em suposto desequilíbrio no processo eleitoral decorrente do julgamento da ação penal mencionada, é de conhecimento não caber a este tribunal representar junto ao STF preocupações e interesses de réus em qualquer ação penal ali em tramitação, ainda que sejam candidatos ou dirigentes de partidos políticos”, diz a ministra.