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O salário do morto

A Corregedoria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio  de Janeiro (Alerj) está apurando o caso de saques, durante sete meses, do salário de um funcionário depois de morto, que estava lotado no gabinete do deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB). Ex-presidente da Mangueira, Roberto Firmino dos Santos era assessor do parlamentar, recebia R$ 6.300 por mês e morreu em fevereiro deste ano. Ao todo, foram sacados R$ 44.800, informa o jornal O Globo.

Segundo consta dos registros da Alerj, a exoneração de Firmino foi pedida pelo próprio, de acordo com a publicação no Diário Oficial, apenas em 11 de setembro. Cobrado pela Alerj, o deputado tomou uma providência: demitiu a secretária Jaciara de Souza Parente — que, segundo ele, criou a confusão. O corregedor da Alerj, deputado Comte Bittencourt (PPS), disse que está acompanhado o caso e não aceitou a explicação de que Chiquinho da Mangueiro desconhecia o episódio. “Isso é a máxima do funcionamento de qualquer parlamento, é nossa responsabilidade”, disse ao jornal