Direito Global
Sem a toga

Os vivos e os mortos

A história abaixo foi contada no Painel da Folha de S.Paulo em 6 de agosto de 2009:

Francisco Fausto, ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, é conhecido pelo jeito brincalhão, que continua a exercitar com quem o visita em sua casa em Natal.Tempos atrás, juízes do TRT potiguar resolveram dar o nome do ministro aposentado à nova sede do tribunal. Mas surgiu um obstáculo: pela lei, apenas mortos podem batizar ruas, monumentos e edifícios. Não demorou muito, porém, e um comunicado do CNJ abriu exceção: também os aposentados podem ser homenageados nos nomes de prédios da Justiça. Beneficiado pela mudança, que viabilizou a homenagem, Fausto brincou:-Fiquei preocupado com esse desfecho, pois virei um cara que, de aposentado, acabou equiparado aos mortos.