Boa vontade, disponibilidade, otimismo e transparência. São esses os atributos que nortearão a gestão do novo diretor do Foro Trabalhista de Brasília, o juiz Luiz Fausto Marinho Medeiros (foto), que assumiu o cargo nesta semana. Segundo o magistrado, que começou sua carreira em 1993, o foco de sua administração será a defesa permanente da autonomia da unidade juntamente com a implementação de políticas necessárias para aprimoramento da eficiência e do funcionamento das atividades do primeiro grau de jurisdição.
A experiência acumulada como juiz do trabalho substituto, titular e ainda como convocado do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10) foi fundamental para Luiz Fausto desenvolver um perfil conciliador, sempre pronto para ouvir. A atuação nos quadros associativos da Anamatra e da Amatra 10 também foram decisivas para o magistrado. Porém, foi o exercício da vice-diretoria do Foro de Brasília, nos últimos dois anos, que ofereceu a Luiz Fausto um importante conhecimento da estrutura administrativa tão necessário para o novo cargo.
“Tenho como norte a aplicação de normas jurídicas comprometidas com a tutela da dignidade da pessoa humana. Procuro atuar com equilíbrio e com o compromisso em bem servir à sociedade e, principalmente, com humildade, observando a lição ensinada pelo meu pai, magistrado que tenho como exemplo, de que o poder de julgar não se deve voltar contra ninguém, mas deve ser exercido procurando preservar o direito e a sua consciência de julgador”, afirma o juiz.
Atribuições e desafios
O diretor do Foro Trabalhista é um administrador judicial responsável por núcleos e seções, cuja principal atribuição é gerir o primeiro grau de jurisdição da Justiça do Trabalho de Brasília, unidade em que trabalham e transitam cerca de três mil pessoas por dia, entre juízes, servidores, advogados e jurisdicionados. “Ele tem a incumbência de assegurar facilidades para o exercício da nossa missão institucional e solucionar problemas”, explica Luiz Fausto.
Para o magistrado, o principal desafio dos próximos dois anos será lidar, de forma otimista e criativa, com o corte e contingenciamento orçamentário imposto ao Judiciário. Nesse período e diante desse cenário, o novo diretor do Foro de Brasília pretende implantar políticas administrativas de gestão, que deverão priorizar áreas de segurança e serviços, com intuito de garantir a manutenção da eficiência da justiça trabalhista de primeira instância da capital do país.