Duas quadrilhas que trabalhavam com a comercialização de cigarros falsos foram desbaratas durante uma operação coordenada do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL). Os criminosos também são suspeitos dos ilícitos de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e receptação qualificada.
A operação Kapnós, que aconteceu simultaneamente em outros cinco estados, culminou com a prisão de 11 pessoas e a apreensão de quase R$ 300 mil em dinheiro e cheques. O trabalho operacional das atividades ficou por conta da Polícia Rodoviária Federal (PRF), integrante do Ministério da Justiça e Cidadania (MJ), que contou com o apoio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL).
Os integrantes das duas quadrilhas que compravam cigarros falsificados e distribuíam em pelo menos sete estados do Nordeste foram presos, em diversas cidades de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte. Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão. Até o início da tarde, 11 pessoas tinham sido presas, oito delas, em Maceió. Por enquanto, os seus nomes serão mantidos em sigilo para não atrapalhar o andamento das investigações.
Ao todo, 100 agentes da PRF e 45 homens das Polícias Civil e Militar de Alagoas foram acionados. A operação recolheu 2.930 caixas de cigarros falsificados, veículos de luxo, uma lancha, um jet-skis e R$ 295 mil, tendo sido R$ 81 mil em espécie e mais R$ 214 mil em cheques. Todos os bens recolhidos teriam sido comprados e colocados no nome de laranjas com o intuito de lavar o dinheiro adquirido com o comércio ilegal de cigarros.