O deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), que propôs o fim da Justiça do Trabalho, é filho do ex-deputado federal pela Arena (partido de apoio ao governo militar) Nelson Marchezan (1938—2002). Seu pai foi presidente da Câmara dos Deputados e líder do governo do então presidente João Figueiredo.
Marchezan Júnior se formou em direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul. Advogado, não tinha maiores pretensões na política até a morte do pai, em 2002, vítima de ataque cardíaco.
No mesmo ano concorreu e foi eleito deputado federal com mãos de 60 mil votos. No entanto, a Justiça Eleitoral impediu sua diplomação por falta de filiação partidária válida. Marchezan Júnior não foi capaz de apresentar provas que era filiado ao PSDB um ano antes das eleições, sendo cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Iniciou na vida pública em 2003, como diretor de Desenvolvimento, Agronegócios e Governos do Banrisul durante o mandato do governador Germano Rigotto. Abandonou o cargo em 2006, quando com 45 604 votos, foi eleito deputado estadual e exerceu o mandato entre 2007 a 2011 pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Em 2010, foi eleito deputado federal com 92 394 votos. Em dezembro de 2011, surpreendendo aos líderes do PSDB e em oposição ao protesto e pedido do então presidente Fernando Henrique Cardoso, assinou a CPI da Privataria, proposta por Protógenes Queiroz (PCdoB-SP).
Em 14 de junho de 2016, votou a favor da cassação do Deputado Eduardo Cunha no comitê de ética da Câmara dos Deputados.