A juíza Paula de Menezes Caldas, em exercício no Plantão do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, decretou a prisão preventiva dos três estrangeiros latinos acusados de furtar o equipamento de trabalho do jornalista australiano Brett Costello em um bar em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na semana passada.
Marco Antônio Ojeda Peña, Williams Teodoro Torres Toledo e Lina Marcela Ramires Saavedra estavam presos temporariamente (cinco dias, prorrogáveis por mais cinco) desde o último domingo, 7 de agosto, pelo delito. Agora, a prisão dos acusados não tem prazo pré-definido.
Dois dos denunciados foram presos em flagrante em área restrita a jornalistas em local de competição, sem credenciais e portando o colete furtado do jornalista. A terceira acusada já apresentava outro registro policial em curso pelo mesmo tipo de crime.
Na decisão, a magistrada considera que os réus se aproveitam da grande circulação de pessoas, muitas delas turistas, na cidade do Rio de Janeiro, em virtude dos Jogos Olímpicos, para praticar os furtos. A juíza também afirmou que, pela não apresentação de documentos regulares e comprovação de vínculo com o Brasil, há risco de evasão e prejuízo à instrução criminal.
Um dos réus apresentou nacionalidade falsa. O acusado Marco Antônio Ojeda Peña afirmou ser venezuelano, mas não foi reconhecido pelo Consulado da Venezuela, que indicou sua nacionalidade como peruana. O réu Williams Teodoro Torres Toledo é também peruano, e a ré Lina Marcela Ramires Saavedra é colombiana.