O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) voltou atrás sobre a redução do próprio salário, projeto que ele enviou no pacote de medidas para conter a crise e que foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O veto foi publicado no Diário Oficial.
A proposta aprovada pelos deputados previa corte de 30% nos vencimentos do governador, vice, secretário e subsecretários. Mas Pezão vetou a medida alegando que a Alerj devolveu o projeto que criava alíquota previdenciária extraordinária de até 30% para servidores ativos e inativos.
Pezão considerou que reduzir apenas o seu salário e do seu alto escalão fere os “princípios de isonomia”.
O governador também vetou o artigo que dava fim aos supersalários, ou seja, o pagamento acima do teto do funcionalismo do Rio a servidores requisitados. Pezão justificou que impedir os “supersalários” reduziria seu universo de escolha para montar seu secretariado.
A medida atinge secretários, subsecretários, presidentes e vice-presidentes de autarquias e fundações que são concursados de outros órgãos, poderes e entes (como União ou município) e requisitados pelo Executivo estadual.