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Dadão e Pepê

Ex-companheiro do juiz federal aposentado e hoje advogado criminal em Brasília, Pedro Paulo Castelo Branco, mais conhecido como Pepê, nos tempos de Seleção Acreana de futebol de salão, Eduardo Rodrigues da Silva Filho, mais conhecido como “Dadão”, faleceu em Brasília, em consequência de uma série de problemas de saúde, incluindo um AVC. Ele estava há, aproximadamente, três meses na capital federal. Ele completaria 69 anos em julho deste ano.

“Dadão” era um “meio campo” que se acostumou cedo à rotina de treinos e vitórias. Com 16 anos já estava com a camisa do Rio Branco, em 1966. Mas, o destaque dele mesmo foi no Juventus, com partidas memoráveis. Foi um dos primeiros do Acre a se destacar no futebol brasileiro quando foi para o Fluminense. Depois de vestir a camisa do time das Laranjeiras, “Dadão” passou pelo Bangu, pelo Madureira (times cariocas) e pelo Itabaiana, do Sergipe. “O Deus do futebol acriano” (assim ficou conhecido pela crônica esportiva) foi até sondado pelo futebol espanhol. Na época, uma negociação improvável e inédita. Voltou para o Juventus em 76. Encerrou a carreira em 1986.

“Ainda não sabemos o que motivou especificamente”, disse, por telefone, o filho Eduardo. “Ele estava internado na UTI há 69 dias, em função de um AVC e da diabetes”. A família não vai trazer o cropo para o Acre. Será enterrado em Brasília mesmo. Apenas Eduardo, dos três filhos, mora no Acre.