Do juiz federal aposentado e hoje atuando como advogado em Brasília, Pedro Paulo Castelo Branco. Natural do Acre, Pedro Paulo foi o magistrado que determinou a prisão do tesoureiro Paulo Cesar Farias, o PC, principal homem de confiança do então presidente da República, Fernando Collor. A decisão do juiz Pedro Paulo marcou o início do combate à corrupção no pais:
“Essa unificação é intenção antiga de parte dos magistrados do trabalho, tanto que eles se denominam magistrados federais do trabalho, e a Segunda Instancia dessa categoria é chamada de Desembargadores federais do trabalho. Foi um erro dos Membros Do Congresso Constituinte Nacional, por ocasião da feitura da atual Constituição Federal, de 88, não procederem com essa unificação, mitigando causas as mais diversas e em razão da matéria
Deslocarem causas trabalhistas para a Justiça do Trabalho, denominando-a de Justiça especial como chamávamos, e as demais para a Justiça Federal, sem razão factível porque todos os dois estamentos pertencem a área federal. E são custeados pelo Erário, com redundância, Federal.
A unificação por certo redundará em economia processual, se houver redução dos recursos as Cortes Superiores, e menor custo para a manutenção desses dois Estamentos.”