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Irmã Dulce e a canonização

A Arena Fonte Nova, em Salvador, vai lotar hoje (20) não por causa de um Ba-Vi mas para que o público possa agradecer pela canonização de Irmã Dulce. A data de 20 de outubro tem um significado todo especial. Em sua segunda visita ao Brasil, em 20 de outubro de 1991, o Papa João Paulo II fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e ir ao Convento Santo Antônio, em Salvador, visitar Irmã Dulce, já bastante debilitada, no seu leito de enferma, justamente no dia 20 de outubro de 1991.

Apenas cinco pessoas entraram no quarto onde estava Irma Dulce: Irineu Tamanini, Evori Gralha e Sergio Lima. Tamanini fez o texto, Evori as imagens para televisão e Sergio as imagens fotográficas. Entraram ainda o fotógrafo oficial do Papa e um assessor do Vaticano. A capital baiana foi a última etapa da visita de Joao Paulo II ao Brasil. Ao retornar a Brasília, Tamanini pediu ao Sergio Lima que ampliasse a foto da visita histórica. Fez uma dedicatória e enviou para o hospital Santo Antonio. Está escrito na foto ampliada: “Ao hospital Santo Antonio , obra maior de Irmã Dulce, a lembrança de um momento de emoção e fé – 20/10/91 – Irineu Tamanini

Cinco meses depois da visita do Pontífice, os brasileiros choraram a morte do ‘Anjo bom da Bahia’. Hoje, Joao Paulo e Irma Dulce foram declarados santos pelo Vaticano.