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Prática do acolhimento

Enquanto não começa a audiência, as partes ficam sentadas na sala de espera, atentas à espera do chamamento do seu nome e ansiosas com o resultado do julgamento. Muitos nunca participaram de uma audiência judicial e não têm ideia do que pode acontecer. Nesse contexto, a juíza auxiliar da Vara do Trabalho de Goiás, Andressa Carvalho, pensou em uma prática especial de acolhimento das partes.

Ela levou a ideia para o juiz titular, César Silveira, que prontamente manifestou seu apoio e ambos colocaram o projeto em prática. O acolhimento é uma dinâmica prévia ao início das audiências que tem o objetivo de estabelecer um contato mais humanizado com as partes e seus advogados.

Antes de iniciar as audiências, partes e advogados que já chegaram à Vara são convidados para o momento do acolhimento na sala de espera. Eles são recebidos por um servidor ou servidora que faz explicações prévias sobre o funcionamento da Justiça do Trabalho, a importância da conciliação, a origem dos conflitos e a melhor forma de resolução das lides.

“O acolhimento é um momento de conversa informal em que partes e advogados são convidados à reflexão sobre os reais interesses envolvidos no conflito, possibilitando a reunificação das relações e facilitando a ocorrência de encontros de qualidade, com diálogos construtivos na busca de consensos”, explicou a idealizadora do projeto, juíza Andressa Carvalho.