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Condenado diretor do Flamengo

A Justiça Federal condenou o ex-vice-presidente do Flamengo, Flavio Godinho, operador dos esquemas criminosos de Sérgio Cabral e Eike Batista, a 22 anos de prisão.

O rubro-negro orquestrou a assinatura de um contrato para simular a intermediação na venda de uma mina de ouro ao então dono do império “X” (condenado a 30 anos de prisão, no mesmo processo).

A quantia envolvida na operação foi depositada na conta da empresa Arcadia Associados, no Uruguai, que estava em nome de Renato Hasson Chebar e Marcelo Hasson Chebar, que, em delação, dois confessaram a atuação como operadores financeiros de Cabral.

Existe mais gente no Flamengo acusada de envolvimento em esquemas fraudulentos, todos investigados pela “Lava-Jato”, levados ao clube pelo presidente Eduardo Bandeira de Melo, ex-BNDES.

Godinho, para desespero de alguns, decidiu delatar.

Os trâmites estão sendo tocados no MPF que, entre diversas questões, perguntará se o clube foi utilizado, de alguma maneira, para ocultar desvios de conduta, e talvez dinheiro, dos criminosos.