Em 2014, o ex-jogador jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis Moreira foram condenados pela Justiça gaúcha por dano ambiental. Eles teriam de retirar um trapiche construído indevidamente na superfície do Lago Guaíba, na Zona Sul de Porto Alegre.
Além da retirada, o jogador do Querétaro, do México, teria de pagar R$ 800 mil, corrigido pelo IGPM e com 12% de juros ao ano. O valor seria destinado ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. Mesmo condenados os dois irmãos nunca tiraram um tostão do bolso para cumprir a decisão. Devido ao não pagamento da multa, ambos tiveram seus passaportes apreendidos após o Ministério Público descobrir que o jogador tinha apenas R$ 24 em uma de suas contas.
Por uso de passaporte falso, Ronaldinho e Assis estavam detidos em Assunção desde 4 de março, acusados de estar no país com passaportes falsos. Eles receberam os documentos na sala VIP do aeroporto internacional Silvio Petirossi, em Luque, cidade vizinha à capital. O juiz Gustavo Amarilla concedeu nesta terça-feira (7) a prisão domiciliar a Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis. Os dois ficarão em um hotel em Assunção e pagaram multa de US$ 1,6 milhão (R$ 8,35 milhões).
A decisão encerra o período de 30 dias que ficaram presos de maneira preventiva e em regime fechado.