Desde novembro de 2012 – quase oito anos – o Pleno do Supremo Tribunal Federal (STF) não tem um ministro nascido na região nordeste. Nesta data pendurou a toga o último ministro da Corte, o sergipano de Propriá, Carlos Ayres Britto. Nomeado pelo ex-presidente Lula em junho de 2003, Ayres Britto entrou na vaga de outro nordestino, o baiano de Jaguaquara Ilmar Galvão. Quando deixou o Supremo, Ayres Britto foi sucedido pelo fluminense de Vassouras Luis Roberto Barroso.
Atualmente, o STF tem quatro ministros nascidos no Rio de Janeiro: Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Luis Fux e Luis Roberto Barroso; três ministros nascidos em São Paulo: Celso de Mello, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes; dois ministros no Rio Grande do Sul: Rosa Weber e Luiz Fachin; uma ministra nascida em Minas Gerais: Cármen Lúcia Antunes Rocha e um ministro nascido em Mato Grosso: Gilmar Mendes.
Em novembro próximo o atual decano – Celso de Mello – nomeado pelo então presidente José Sarney em agosto de 1989 irá completar 75 anos e terá que pendurar a toga por exigência constitucional.