As nove bancadas federais da região nordeste no Congresso – Câmara e Senado – já começaram a se movimentar no sentido de garantir a indicação pelo presidente Jair Bolsonaro de um nordestino na vaga do atual decano do STF. O paulista de Tatuí, Celso de Mello, que chegou ao STF graças a caneta do então presidente José Sarney, pendura a toga no próximo dia 1 de novembro.
O último ministro nordestino que ocupou uma vaga no STF foi o sergipano de Propriá, Carlos Ayres Britto. Ele chegou ao Supremo graças a caneta do então presidente Lula.
Com a aposentadoria do ministro Celso de Mello, o seu colega de bancada Marco Aurelio Mello, que chegou ao STF graças a caneta do ex-presidente Fernando Collor, passará a ser o decano do Supremo. Este é o único cargo que Marco Aurélio não exerceu nos seus longos anos de integrante da Corte.