A Bahia está em 3º lugar quando se trata do assunto feminicídio. Realidade compartilhada, de modo geral, pelo Brasil, que fica em 5º lugar entre 87 países. Para a Desembargadora Nágila Brito, responsável pela Coordenadoria da Mulher da Justiça baiana, esse é o “pior crime que pode afetar a humanidade, porque destrói a vida não apenas da mulher, mas de toda a família”.
Órfãos do feminicídio. É assim que ela nomeia os filhos das mulheres que são vítimas da violência doméstica. O assunto foi abordado na live “Entendendo a violência doméstica”, promovida pelo Poder Judiciário da Bahia (PJBA), por meio da Coordenadoria da Mulher.
“Nosso sistema judicial criminal é feito por homens. As mulheres são julgadas por saberes masculinos, não se pode perder essa perspectiva. De forma que eu acho que o direito penal, o sistema criminal, ainda estão muito patriarcais, sexistas”, ponderou o presidente do PJ-BA, Desembargador Lourival Almeida Trindade, que realizou a abertura da live.