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Há 21 anos, morria João Figueiredo

No véspera de Natal do ano de 1999 (24.12) – portanto, há 21 anos – morria, no Rio de Janeiro, onde também nasceu  o ex-presidente da República João Baptista de Oliveira Figueiredo (15 de março de 1979 a 15 de março de 1985). “Um homem inteligente e generoso que tinha um acendrado amor pelo Brasil. Tenho orgulho de ter trabalhado em seu governo”, afirmou hoje (23) o ex-presidente do STJ, o renomado advogado gaúcho mas há muitos anos residindo em Brasília, Paulo Costa Leite.

Indicado por seu antecessor Ernesto Geisel em 31 de dezembro de 1977,  Figueiredo foi eleito Presidente da República pelo Colégio Eleitoral em 15 de outubro de 1978 como candidato da ARENA pelo escore de 355 votos contra 266 dados ao general Euler Bentes Monteiro do MDB. Ele concorreu na chapa com Aureliano Chaves para vice-presidente. Os adversários de Figueiredo foram o general Euler Bentes Monteiro para presidente, com Paulo Brossard para vice-presidente, ambos do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Com 355 votos (61,1%) contra 226 dados a Monteiro (38,9%), foi eleito pelo Colégio eleitoral. Em sua posse, pronunciou a famosa frase em que dizia que faria “deste país uma democracia”.

O mandato foi marcado pela continuação da abertura política iniciada no governo Geisel. Pouco tempo depois de assumir o cargo, houve uma concessão de anistia “ampla, geral e irrestrita” aos políticos cassados com base em atos institucionais. Em 1980, extinguiu-se o bipartidarismo instaurado. A partir deste fato, foi criado o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) como sucessor do MDB, e o Partido Democrático Social (PDS) como sucessor do ARENA, além de outros novos partidos. Figueiredo, assim, virou filiado ao PDS.

João Figueiredo viveu os seus últimos anos de vida em seu apartamento em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Morreu em 24 de dezembro de 1999, vítima de insuficiências renal e cardíaca. Foi sepultado no Cemitério do Caju no Rio de Janeirio .