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Balcão Virtual

A equipe da 2ª Vara de Família de Macapá (Amapá), que tem como titular a juíza Elayne Cantuária, tem apreciado o novo recurso do Balcão Virtual – sala de videoconferência que fica aberta por todo o expediente forense para atendimento ao público. Segundo a titular da unidade, o atendimento no Balcão Virtual representa o uso da tecnologia no aprimoramento do serviço da justiça.

“O TJAP está muito empenhado em oferecer para a população um serviço de excelência, de forma que os Fóruns fechados fisicamente estão abertos remota e virtualmente”, observa a juíza Elayne Cantuária, acrescentando que “isso demonstra que juízes e servidores estão se adaptando a este momento, com muita dedicação e responsabilidade”.

De acordo com o chefe de gabinete Márcio Higgo Colares, normalmente o Balcão Virtual da unidade tem ele próprio ou a servidora Laidia Holanda no atendimento. “Este canal tem sido usado mais por advogados, mas gostamos tanto que mesmo em contatos por outras vias – como e-mail, telefone ou WhatsApp – oferecemos o Balcão Virtual como alternativa mais humanizada”, garantiu.

“O Balcão Virtual permite uma interatividade maior, que nos aproxima mais das partes e operadores do direito”, defendeu, assegurando que “é uma ferramenta que praticamente não trava e se assemelha muito ao Zoom – aplicativo com o qual também estamos acostumados”.

Para ilustrar a versatilidade do Balcão Virtual, Márcio Higgo comentou uma reunião feita entre servidores da unidade poucos minutos antes da entrevista. “Cinco pessoas estavam interagindo com celular (smartphone) e demonstrando que não precisa notebook para acessar”, relatou.

Ressaltando que o link disponibilizado pelo Tribunal permite uma acessibilidade com apenas três cliques, Márcio defende que “o Balcão Virtual, que usa o GoogleMeet, é um instrumento muito eficaz, seja para resolver demanda, para realizar reuniões com advogados e partes, ou como feito há pouco, entre servidores – inclusive a magistrada pode acessar para ajudar, se for necessário”.

O chefe de gabinete da 2ª Vara de Família conclama os jurisdicionados a explorar a ferramenta até para recuperar um pouco o calor humano do atendimento. “Aqui você vê a pessoa, a expressão de preocupação, o sentimento expressado. Com certeza é um atendimento mais ‘próximo’ do que uma ferramenta que apenas escreve mensagens”, concluiu.