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Dia Mundial da Bicicleta

A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 3 de junho como Dia Mundial da Bicicleta mas, segundo o Wikipedia, o Dia Mundial da Bicicleta, comemorado ha mais de 40 anos, é no dia 19 de abril. A data não é o da invenção da bike, nem uma data comemorativa da evolução do sistema de freio. Por incrível que pareça essa data não tem absolutamente nada haver com as bicicletas, mas com um experimento de um químico maluco. Quando era membro da Corte Internacional de Justiça, em Haia, nos Países Baixos, o ministro aposentado do STF, Francisco Rezek, ia diariamente de terno e gravata da sua residência até à sede da Corte

No ano de 1938, alguns anos antes da Segunda Gerra Mundial, o químico suíço Albert Hofmann estava trabalhando em um composto estimulante circulante e respiratório. Após várias tentativas o químico chegou a uma combinação derivado do ácido lisérgico, chamada Dietilamida do Ácido Lisérgico, mais conhecido com LSD. Durante 5 anos, período da guerra, ele deixou de pesquisar sobre o LSD, Hofmann retornou a pesquisar o ácido em 16 de abril de 1943, quando acidentalmente ele absorveu uma parte da droga.

Ao sentir os poderosos efeitos da substância, ele decidiu que esse produto não poderia ser deixado de lado. Foi então que no dia 19 de abril de 1943, ele ingeriu intencionalmente uma dose da substância. Ao perceber os efeitos das suas alucinações, Hofmann pediu que sua secretária o levasse ao médico, mas como a guerra estava em andamento e não haviam carros rodando na rua, ele não tinha outra opção a não ser ir para o hospital de: Bicicleta. Como essa aventura psicodélica foi a borda de uma bike, a data de 19 de abril ficou lembrada e marcada como o Dia Mundial da Bicicleta.

O acontecido foi um evento realmente cômico e faz uma ligação estranha com o que atualmente é uma ferramenta voltada para saúde e bem estar e uma droga ilícita, considerada fortíssima e uma das mais potentes já encontradas. Ingerir essa droga pode matar uma pessoa facilmente.

A bicicleta (do francês bicyclette, que deriva de bicycle, união de bi, dois, com a palavra grega kyklos, rodas) é um veículo de duas rodas presas a um quadro, movido pelo esforço do próprio usuário (ciclista) através de pedais. Atualmente, é considerado o meio de transporte mais utilizado no mundo. Como durante a sua locomoção não são emitidos gases poluentes nem com efeito de estufa, a bicicleta é considerada assim um veículo zero emissões. A palavra deriva do grego; bi (dois) e kyklos (rodas); do inglês bicycle com o diminutivo francês bicyclette, foi adaptado no Brasil como bicicleta.

Entre o final da década de 1880 e 1900, o mercado de peças e acessórios em torno da bicicleta cresceu. Um importante passo para a segurança e o conforto dos “bicicletistas”, foi no desenvolvimento e produção do pneu. Em 1888 John Boyd Dunlop patenteou o pneu com câmara de ar e pouco tempo depois, em 1891, Edouard Michelin, francês, aparece nas competições com seus pneus sem câmara de ar.

No final do século XIX, a bicicleta chegou ao Brasil vinda da Europa. Os primeiros relatos de sua existência em território brasileiro são no Paraná, mais precisamente em Curitiba, cidade que recebeu muitos imigrantes europeus desde a segunda metade do século XIX, e em São Paulo.

A partir dos anos 2000, os governos locais de vários centros urbanos do Brasil, além do governo federal, passam a projetar investimento em ciclovias visando à redução da poluição atmosférica produzida pelos veículos automotores, propiciando, assim, um nova procura pelas bicicletas, seja para lazer, esporte ou para substituir o automóvel no deslocamento residência-trabalho. O aumento no uso da bicicleta no país, no entanto, gerou também um aumento no número de acidentes de trânsito envolvendo o veículo. Fruto, muitas vezes, de uma desinformação generalizada, tanto de ciclistas quanto de motoristas e pedestres, quanto aos direitos e deveres relativos à condução desse tipo de veículo.

É dever, por exemplo, do motorista, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, respeitar uma distância lateral mínima de 1,5 metros em relação ao ciclista. Este, por sua vez, deve circular nas ciclovias ou no lado direito das vias, no mesmo sentido dos veículos, usando equipamentos de segurança (capacete, cotoveleiras, joelheiras, espelhos, retrovisores, campainha e refletores “olhos de gato”), sinalizando suas ações com o braço e respeitando a sinalização dos semáforos, das faixas de pedestre e das placas de trânsito. Deve empurrar a bicicleta quando transitar sobre calçadas, deve manter-se em fila única quando em grupo e deve evitar ruas movimentadas, não podendo pegar carona na traseira de veículos motorizados.