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O Jazz e Luiz Orlando Carneiro

Hoje, 30 de abril, é o Dia Internacional do Jazz, o maravilhoso ritmo musical afro-americano que se disseminou pelo mundo, para sorte de todos nós. Para celebrar, Ella Fitzgerald, cantando Cole Porter, e John Coltrane … No Brasil, o renomado jornalista e advogado Luiz Orlando Carneiro, o L.O para os amigos mais íntimos, é considerado um dos mais brilhantes críticos de jazz do país.

Luiz Orlando Carneiro nasceu no dia 30 de outubro de 1938, no Rio de Janeiro. Cursou o ensino primário, médio e científico no Colégio de São Bento (RJ). Depois de concluído o Colégio São Bento, Carneiro tentou a Escola Naval e o Itamaraty, contrariando a vontade do pai, juiz, que o queria dedicado ao Direito. Luiz Orlando acabou se formando em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade do Estado da Guanabara (UEG, atual UERJ) em 1963. Quando ainda se preparava para o vestibular em Direito, em outubro de 1958, começou a trabalhar como repórter-estagiário no Jornal do Brasil.

Foi admitido no JB em janeiro de 1959. Cobriu o Itamaraty de agosto de 1959 a meados de 1963, quando assumiu o cargo de subchefe de reportagem. Foi chefe de reportagem (1964-1969), período em que teve como “foca” o repórter Fernando Gabeira, editor de notícias (1969-1974), chefe da redação (1974-1979), chefe da sucursal do JB em Brasília e diretor-regional do JB (1979-1992), além de editorialista, colunista (Informe JB) e repórter especial especializado em assuntos jurídicos e cobertura do Supremo Tribunal Federal (STF). L.O continua fazendo a cobertura do STF para o site de notícias jurídicas “Jota”, no qual escreve desde 2014.

O contato com a boa música começou cedo. Na infância, Luiz Orlando recebeu educação musical clássica. Foi na adolescência que tornou-se um aficionado do jazz. Em 1965 participou da fundação do Clube de Jazz e Bossa ao lado de Jorge Guinle, Ricardo Cravo Albin, Ary Vasconcelos, Sérgio Porto, Everardo Castro, Robert Celerier e outros.

Em Brasília, onde residem há várias década, dedica boa parte do tempo a escrever sobre Jazz, do qual é um “emérito especialista”, e sobre o qual ensina: “o jazz tem uma pré-história e uma história, e só pode ser devidamente apreciado por quem se dispuser a empreender – com base em seu registro por excelência, as gravações – uma aventura musical”.

Luiz Orlando foi casado durante muitos anos com Branquinha, como se referia no contato com os amigos, a saudosa mulher com que teve três filhas e um filho: Inês, Paulo,Teresa e Lucia Carneiro. As duas últimas seguiram a carreira do pai no jornalismo em Brasília.