Uma audiência da 21ª Câmara Cível do Rio Grande do Sul precisou ser suspensa por um motivo inusitado: um dos participantes da sessão virtual estava com a câmera ligada diretamente de seu banheiro. O julgamento foi interrompido até o homem, que é “parte do processo”, fosse bloqueado.
O Tribunal de Justiça gaúcho emitiu uma nota de esclarecimento, em que reforça que o homem “não se trata de Magistrado, Procurador, Advogado ou Servidor do TJ”. É, na verdade, parte do processo.
Ainda na nota, o Poder Judiciário esclarece que o “julgamento ainda não havia iniciado” e que o homem — nu, sentado no vaso sanitário — “indevidamente se encontrava com a câmera aberta”.
Por fim, o Poder Judiciário explica que, após a suspensão para que o vídeo fosse bloqueado, a sessão de julgamento pôde ser retomada. “As providências cabíveis já estão sendo tomadas para apurar detalhadamente o ocorrido.”