Guido Vidal França Schäffer foi um médico e seminarista brasileiro. Conhecido popularmente como o Surfista Santo, é, atualmente, um Servo de Deus e postulante à beatificação. Em vida, foi seminarista, médico e praticante de Surf; e foi neste esporte que morreu no posto 11 da praia do Recreio dos Bandeirantes. Nasceu no dia 22 de maio de 1974, Volta Redonda (RJ), vindo a falecer no Rio de Janeiro no dia 1 de maio de 2009. Em 2015, foi aberto oficialmente seu processo de beatificação e canonização, que ainda segue em curso em Roma. Ele pode se transformar no primeiro santo fluminense.
Conhecer um jovem que descobre o caminho de santidade pode servir de exemplo a tantos jovens em suas casas e vivendo um tempo de muitas incertezas e medos. Guido Schäffer, jovem, surfista, médico e servo do Senhor. A história de fé de um jovem brasileiro que se tornou exemplo para a juventude mundial.
Alegria e certeza do dever cumprido é a expressão da mãe Maria Nazareth Schäffer, que revela o exemplo do filho de jovem igual a todos jovens de sua idade, mas uma coisa revelava a busca da santidade. Desde a infância já apresentava que veio para ser exemplo a todos. Limites para além das ondas, e se encantava com o infinito e com o chamado de Deus e a coragem de se despojar de tudo para viver a experiência desafiadora de servir a Deus e a Igreja. Nasce essa vocação da devoção a Nossa Senhora e a adoração a Jesus Eucarístico.
A mãe narra que Guido nasceu no dia 22 de maio de 1974. Foi um bebê muito saudável, muito bonito e cresceu com muita saúde. Era uma criança como as outras e um jovem como os outros, estudando, praticando esportes e, na juventude, tendo suas namoradas e sendo de uma família católica e praticante. Guido é o segundo de três filhos e todos participantes da Santa Igreja. Guido trabalhou muito como médico e deixa o exemplo de santidade.
De origem alemã, surfista carioca, estudou medicina e a exerceu por oito anos. Mais tarde entrou no seminário para ser sacerdote. Guido nasceu em Volta Redonda – Rio de Janeiro e faleceu em 2009, pouco antes da sua ordenação presbiterial, em sua cidade natal, num acidente no mar, ocorrido quando surfava com seus amigos.
“Um santo surfista – O servo de Deus Guido Shäffer” foi publicado pela primeira vez em Portugal, quando a Igreja começava a trilhar o caminho para a XV Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos bispos, realizada em 2018, sob o tema: Os jovens, a fé e o discernimento vocacional. O autor, padre Ricardo Figueiredo, afirma que o livro é um contributo para a caminhada pós-sinodal para qual a Igreja está convocada.
Guido gostava de dizer que Jesus tinha sido o primeiro surfista, porque caminhou sobre as águas. Junto com outros jovens do Rio, ele cresceu em contato com o mar, a mata e a montanha; praticou surfe, ciclismo e futebol. Eram coisas das quais ele gostava e às quais se acostumou desde cedo. O surfe, em particular, foi tornando-se um lugar de oração. Para Guido, a prática esportiva ia tornando-se um campo para viver a fé.
Filho de pais católicos fervorosos que além da prática dominical, tinham uma forte vida de oração e cultivavam um bom exemplo de cristãos na vida profissional. Recebeu a vida de fé de sua família, tendo a sua mãe, Nazareth, um papel muito importante. Ela foi organizadora de um grupo de jovens, onde Guido, ainda adolescente, convidava os amigos para participarem.
Ao entrar na medicina, o jovem testemunhava a sua fé a todo momento. Vivia conforme os valores cristãos da cordialidade, temperança, caridade e justiça, optando pela medicina geral, que era a especialidade que lhe permitia avaliar o paciente de uma forma mais completa e total.
Em 2000, uma equipe organizada pela mãe de Guido viaja à Europa para a beatificação dos mártires do Rio Grande do Norte: André de Soveral, Francisco Ferro e companheiros. Foi durante essa viagem que o surfista anunciou à sua família a intenção que vinha amadurecendo: sentia-se chamado ao sacerdócio e queria deixar tudo para ir para o seminário. E assim o fez.
Vida do Servo de Deus ganha destaque internacional. Padre Ricardo Figueiredo se encanta com o exemplo de Guido e se encanta com as experiências do médico que revela a busca pelas experiências pessoais com Cristo que a ele se revela na oração e na caridade com os pobres. Sendo jovem, mas com um compromisso em sua vida de estar atento ao chamado de Deus.
“É na vida interior que se encontram as verdadeiras linhas de continuidade desta incrível história de Deus com ele. Tudo fala da sua vida espiritual, de um jovem que não deixou de ser como tantos jovens, que passou pelas mesmas dificuldades dos jovens deste tempo. Com sua morte, como grão de trigo, deu muito fruto. Assim, esse livro que agora publico pretende fazer chegar à força da vida de Guido a muitos jovens”, revela Padre Figueiredo.