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Nelson Mandela, o ‘Tata’ dos sul-africanos

Se fosse vivo o advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, Nelson Rolihlahla Mandela, considerado como o mais importante líder da África Negra, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e pai da moderna nação sul-africana, onde é normalmente referido como Madiba (nome do seu clã) ou “Tata” (“Pai”), faria amanhã, dia 18/07, 104 anos. Mandela, nasceu em Mvezo, África do Sul, morreu no dia 5 de dezembro de 2013, Houghton, Johanesburgo, também na África do Sul. Mandela passou 27 anos na prisão — inicialmente em Robben Island e, mais tarde, nas prisões de Pollsmoor e Victor Verster. Depois de uma campanha internacional, ele foi libertado em 1990, quando recrudescia a guerra civil em seu país.

Até 2009, Mandela dedicou 67 anos de sua vida à causa que defendeu como advogado de direitos humanos e pela qual se tornou prisioneiro de um regime de segregação racial, até ser eleito o primeiro presidente da África do Sul livre. Em sua homenagem, a Organização das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, 18 de julho, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.Denunciado como um terrorista comunista por seus críticos,[7][8] ele acabou sendo aclamado internacionalmente por seu ativismo e recebeu mais de 250 prêmios e condecorações, incluindo o Nobel da Paz em 1993, a Medalha Presidencial da Liberdade dos Estados Unidos e a Ordem de Lenin da União Soviética.

Mandela era um dos treze filhos de Nkosi Mphakanyiswa Gadla Mandela com Nosekeni Fanny, a terceira esposa de seu pai. Na sua casa moravam também muitos outros meninos, e dependentes da família. Seus pais eram analfabetos.Recebe o nome de Rolihlahla Dalibhunga Mandela (o seu primeiro nome significa, em xhosa, algo como “agitador” – o que pode ser considerado profético já que a expressão quer dizer, no idioma natal zulu: “aquele que ergue o galho de uma árvore. Estudou inglês, antropologia, política, administração nativa, e direito romano e holandês e praticou esportes, como a corrida e o boxe.

Em 1943 ingressa no curso jurídico da Universidade de Witwatersrand, onde se gradua. Mais tarde, inaugura o primeiro escritório advocatício negro do país. Nas lidas jurídicas descobre como a justiça pendia para os brancos, e as leis eram parcialmente aplicadas.

Quando o apartheid foi instituído na África do Sul, poderes políticos ficaram ao encargo de brancos. O regime dividiu os habitantes em grupos raciais e havia locais públicos que poderiam ser frequentados apenas por brancos. O apartheid proibia relacionamentos inter-raciais e a qualidade de serviços públicos era superior aos prestados aos indianos, mestiços e negros.

No final da década de 40, Mandela ingressou na luta pelo fim do apartheid, inclusive foi líder do Congresso Nacional Africano que defendia o fim do regime racista. Após a participação em protestos contra o apartheid, Mandela foi preso em 1962, primeiro em Robben Island e, mais tarde, nas prisões de Pollsmoor e Victor Verster.

Mandela passou 27 anos preso. Após campanhas internacionais, ele finalmente recebeu liberdade em 1990, e continuou sua luta pela igualdade, inclusive recebeu Prêmio Nobel da Paz em 1993. Enquanto ao apartheid, de 1990 até 1993 foram realizadas várias negociações para acabar com o regime, mas foi em 1994, que de fato chegou ao fim.