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O brutal assassinato da neta de Miguel Ferrante

No próximo dia 28 de dezembro o assassinato da atriz Daniella Ferrante Perez Gazolla, mais conhecida como Daniella Perez, irá completar trinta anos. Seu avô, pai de Gloria Perez, era ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Daniella foi morta aos 22 anos com 18 golpes de punhal dados por Guilherme de Pádua e sua então mulher, Paula Nogueira Thomaz. O assassino contracenava com a atriz na novela De Corpo e Alma (1992), a primeira que sua mãe, Gloria Maria Rebelo Ferrante assinou como autora.

Na época, Pádua não gostou de ter sua quantidade de cenas reduzida e passou a pressionar Daniella para que a escritora desse mais importância a seu personagem. Alguns colegas de elenco começaram a perceber o assédio.Na noite de 28 de dezembro de 1992, Daniela estava voltando para casa após as gravações da novela quando seu carro foi fechado pelo de Pádua. Minutos depois, moradores de um condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, chamaram a polícia para verificar a presença de carros num matagal.

Pádua e Paula foram presos pelo crime, mas o julgamento só aconteceu de fato em 1997. O ator e a mulher foram condenados por homicídio qualificado, com motivo torpe. A pena dele foi de 19 anos em regime fechado. Mas só cumpriu um terço desse período. Saiu da cadeia por bom comportamento em outubro de 1999.