No dia 10 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Superdotação. O Brasil ultrapassa 2 mil pessoas superinteligentes identificadas por uma entidade global. De acordo com a Mensa, uma organização que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais, o estado de São Paulo lidera o ranking, com 984 pessoas identificadas com alto QI. O Rio de Janeiro vem sem segundo lugar, com 229 pessoas identificadas e o Distrito Federal em terceiro, com 134 pessoas. No entanto, esse número deve ser muito maior, aponta Rodrigo Lopes Sauaia, presidente da Mensa Brasil. Para ele, “o país é uma potência intelectual ainda adormecida e subaproveitada”.
Você sabia que alunos em idade escolar com indicadores de Altas Habilidades ou Superdotação (AH/SD) fazem parte do público da Educação Especial e tem direito a um atendimento especializado? Este atendimento é importante para identificar e buscar atender suas necessidades, bem como estimular ainda mais seus interesses e aptidões. Pessoas superdotadas tem capacidade significativamente acima da média considerando a sua faixa etária em atividades intelectuais, lingüísticas, artísticas, esportivas e tantas outras, podendo ser um fenômeno geral (múltiplos interesses) ou específico.
É consenso entre os especialistas que alunos com estas características que não são atendidos adequadamente em suas necessidades podem se deparar com dificuldades emocionais e de aprendizagem. Portanto, é importante usar múltiplas estratégias para a identificação, de modo que tanto em ambiente escolar quanto na área clínica o aluno possa ser reconhecido em sua singularidade e potencialidade.
Mas atenção: nem sempre um estudante superdotado apresenta notas escolares acima da média ou bom desempenho escolar, sabia? As inteligências são múltiplas, então é possível que um aluno tenha alta habilidade em uma área específica, como a musical, e na área acadêmica apresente desempenho regular.