O relato é do conselheiro do CNMP, advogado Rodrigo Badaró Castro:
Uma boa lembrança. Estágio em um dos primeiros juizados especiais do Brasil. Experiência única, de ser mediador e na época até com sensação de “julgador”, diante do trabalho preliminar que fazíamos para os juízes, além da condução das audiências. Tudo muito arcaico no início, caneta e papel, tempo pra ouvir, além de muitos relatórios e fichas manuais.
No dia do estagiario, 18 de agosto, minha primeira experiência no judiciário, antes de estágio no escritório. Fui Conciliador em um dos primeiros juizados especiais do Brasil (até acho que o primeiro). Experiência única, que aliás daria um livro, posto que a nova Lei à época nos proporcionou contato com casos inusitados, estranhos, tristes, emocionantes, tudo e mais um pouco. O cidadão entendeu seu acesso à justiça, e eu exercitei a necessidade de ser paciente, educado, compreensivo, ponderado e humilde, o meu lema de vida.