Dez toneladas de drogas foram incinerados em Guaíba, procedimento que foi acompanhado pelo Juiz-Corregedor Bruno Massing de Oliveira. O material destruído – incluindo entorpecentes como maconha, cocaína, crack e ecstasy – estava armazenado em depósitos do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (DENARC) e tem origem em apreensões a partir de 2017. Devido à grande quantidade de drogas, essa foi a segunda queima recente; uma outra, de 12 toneladas, foi realizada em dezembro do ano passado.
A incineração decorre de convênio interinstitucional entre o Tribunal de Justiça do RS, o próprio DENARC, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) e o Ministério Público Estadual. “Com o intuito de antecipar a destinação e a queima de drogas apreendidas em processos judiciais ou mesmo sem vinculação a eles”, explica o magistrado, que acrescenta o aspecto de segurança com a eliminação de material ilícito.
Uma alteração na Lei de Drogas, comenta Bruno Massing, permite ao Juiz que determine a guarda de uma amostra da droga para perícia, e a destinação do restante para destruição.