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Badaró: ” um Brasil mais justo e mais isonômico”

O Conselho Nacional do Ministério Público, em Brasília, por meio da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais (CDDF), presidida pelo conselheiro Otavio Luiz Rodrigues Jr., apresentou os resultados preliminares da pesquisa sobre o perfil étnico-racial do Ministério Público, realizada em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Os resultados apresentados são parciais, ainda passarão por críticas e ajustes, e foram divulgados somente entre os participantes do evento: conselheiros do CNMP, membros do Ministério Público, representantes de associações de classe e acadêmicos. O resultado definitivo da pesquisa será publicado e divulgado externamente em junho, quando serão concluídos os levantamentos.

A abertura da solenidade de apresentação foi feita pelo presidente da CDDF, conselheiro Otavio Rodrigues, que destacou o simbolismo da realização do evento na data de hoje, tendo em vista que 21 de março é o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, instituído pela Organização das Nações Unidas em 1969. O conselheiro citou, também, a edição da Lei nº 14.519/2023, que estabelece o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, a ser celebrado em 21 de março.

O conselheiro Rodrigo Badaró disse que está “diante de uma constelação de ideias em que a estrela é a busca pela verdade, que é a necessidade de um Brasil mais justo e mais isonômico”. Por sua vez, o conselheiro Daniel Carnio reforçou a importância das pautas e das reivindicações referentes à isonomia do país e da carreira do ponto de vista étnico-racial. “Temos de buscar esse caminho para que a sociedade seja refletida de maneira mais fiel e igualitária nas carreiras de Estado e no Ministério Público, especialmente, porque é o nosso foco de preocupação neste momento.

A pesquisa representa indicação segura de que o Ministério Público buscar ter uma carreira mais igualitária, representativa e diversificada. Essa é uma ferramenta fundamental para caminharmos com passos mais fortes e seguros para uma orientação mais certa até chegarmos a uma carreira mais diversa, mais plural e que represente de maneira mais fiel e igualitária a nossa sociedade”.