Morreu o empresário Roberto Levi, aos 81 anos. Durante muitos anos, ele foi dono do GAF, no Lago Sul, um dos restaurantes mais importantes do Distrito Federal. A morte foi causada por problemas no coração. De acordo com o filho do empresário, o advogado Paulo Roberto Chuery, o nome utilizado pelo pai não era o de batismo. “Era Levi Chuery. O nome Roberto veio no batismo do Exército e ele acabou levando para a vida”, lembra.
Roberto Levi chegou na capital federal ainda nos anos 60. “Quando ele trabalhava como gerente/produtor na Sasha’s, uma casa de shows do Rio de Janeiro, dois frequentadores do local o convidaram para gerir uma boate que seria aberta em Brasília, chamada Caco”, afirmou Paulo Roberto.
“Depois de cinco meses de inaugurada, os sócios brigaram e passaram a casa para o meu pai. Ele conheceu minha mãe e se casou lá. Dá para dizer que a vida dele começou a ser construída por conta da boate”, brinca o filho do empresário.
Pouco tempo depois do casamento, Roberto Levi comprou o GAF, local onde foi dono durante 30 anos. “Ele teve mais de 30 empreendimentos aqui no DF, se dedicou bastante à vida de empresário. A última aventura no ramo foi no Café Cancun, no Liberty Mall, em 2009”, ressalta Paulo.
O ex-presidente nacional da OAB, Reginaldo Oscar de Castro, conviveu muitos anos com Roberto Levi. “Conheci o Roberto no Sachinha’s, aqui no Rio de Janeiro. Com ele convivi em Brasília no Kako. Em seguida no GAF. Foi um amigo de todos e jamais deixou de ser gentil, companheiro e competente no que sabia fazer: criar alegria e tranquilidade a todos. Foi uma pessoa inesquecível. Fará muita falta. Que Deus o receba e a ele conceda paz eterna. Beijos irmão”.