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Fluminense repudia fundador da grife Reserva

O Fluminense divulgou nota oficial com um repúdio veemente ao fundador da grife de roupas Reserva, Rony Meisler. De acordo com o comunicado, o empresário em questão atacou a imagem do clube com acusações falsas da prática de um suposto racismo no passado, “ecoando absurdas afirmações há muito reconhecidas como mentirosas”. O Tricolor ainda tomará medidas legais contra o cidadão em questão.

“O Fluminense Futebol Clube repudia o ataque covarde do fundador da grife de roupas Reserva, Rony Meisler, à história do clube, por meio da acusação da prática de racismo no passado, ecoando absurdas afirmações há muito reconhecidas como mentirosas.

Circulam corriqueiramente em redes sociais versões falsas que indevidamente apontam o racismo institucional supostamente praticado pelo clube no início do século XX como origem do apelido “pó-de-arroz”, originariamente adotado por torcedores rivais como forma de provocar a torcida tricolor e seu ex-jogador NEGRO Carlos Alberto. O efeito foi inverso e os tricolores de todas as cores abraçaram o apelido e fizeram do pó-de-arroz um dos símbolos da sua torcida até os diais atuais.

O Fluminense FC adotará as medidas legais cabíveis e destinará a entidades dedicadas ao combate ao racismo toda indenização recebida em decorrência de ações judiciais movidas contra aqueles que espalham notícias comprovadamente falsas a respeito de um tema tão sensível sobretudo para os nossos torcedores negros e que jamais deveria ser usado sob um pretexto tão banal quanto a provocação clubista.

Diante desse comportamento inaceitável, o clube também está cancelando qualquer relacionamento com a referida empresa por entender que este senhor e a grife que fundou não são dignos de ter sua marca associada ao clube”.