Por José Roberto Lopes Padilha
E o Proscrever se impôs ao Prescrever
Nem sei se o crime, se houve, segundo nosso Código Penal, prescreveu. Foi em 1987, e o Aurélio traduz “prescrever”, verbo intransitivo direto, como “tornar um ato sem efeito por decorrência prazo”.
Porém, questões pessoais com parte influenciadora da imprensa paulista, fizeram renascer das cinzas ódio, vingança e ressentimento contra o treinador do Corinthians.
E o mal, vocês sabem, se propaga na velocidade da luz enquanto o bem, discreto, desaparece na escuridão.
Treinar o Atlético Mineiro pode, o Fluminense também, até o Internacional. Mas aqui no Timão, não!
“Por que só agora?”
A vitória do “Proscrever”, verbo transitivo e intransitivo, que significa impedir a permanência, banir, expulsar, é o retrato de uma sociedade que tem avançado nas questões dos direitos humanos.
E que vive a recuar moral e eticamente enquanto seres humanos.