O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador Adão Carvalho e o titular da Vara de Execuções Penais (VEP), juiz João Matos Júnior, na Casa do Albergado (Calbe), do lançamento da “Ação Cidadania e Qualidade de Vida” e da “Campanha Guarda Roupa Social”. Os dois projetos, que recebem apoio do Poder Judiciário, são voltados para o público oriundo do sistema prisional amapaense que está em regime aberto domiciliar. A Casa do Albergado é uma unidade do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), responsável pelo controle de apenados do regime aberto e aberto domiciliar.
De acordo com o presidente do TJAP, o Poder Judiciário apoia políticas para reinserção social de apenados. Na oportunidade, o desembargador Adão Carvalho fez a doação de roupas e utensílios para o Guarda Roupa Social. “O Poder Judiciário não pode ficar omisso em várias situações que ocorrem no Sistema Carcerário. Por isso, agimos dentro das nossas possibilidades e competências em ações de reinserção social e construção de parcerias que possibilitem capacitações, empregos, emissão de documentos e projetos que auxiliem aos cidadãos que recomeçam suas vidas. Tenho divulgado a campanha Guarda Roupa Social, importante iniciativa para as pessoas que trabalharão para reiniciar trajetórias profissionais e familiares. Parabéns aos envolvidos e contem com nosso apoio”, manifestou o presidente do TJAP.
Segundo a coordenadora do órgão, Elanes Lira, os projetos fazem parte do Plano de Ação Anual do órgão, criado com o objetivo de acolher os participantes e combater a reincidência. “As pessoas em cárcere necessitam de orientação e acompanhamento do sistema prisional. Os dois projetos são essenciais para este propósito, salientou a coordenadora da Calbe.
O juiz João Matos Júnior enfatizou a importância da Calbe e dos projetos executados pela unidade. “Essa é uma grande oportunidade de olhar o progresso das pessoas que estão prestes a sair. Vencer essa separação entre “nós” e “eles” é fundamental, pois só existe nós. Precisamos superar essa barreira que se arrasta com a pessoa para além das grades, pois com o preconceito dificilmente a reinserção social será uma realidade. Parabéns pelos projetos realizados na Calbe”, frisou o magistrado.