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SC investe 5,5 milhões no aeroporto de Caçador

O estado de Santa Catarina autorizou o repasse de R$ 5,5 milhões para investimentos no Aeroporto Carlos Alberto da Costa Neves, localizado em Caçador, no Meio-Oeste. A liberação foi assinada pelo governador Jorginho Mello (PL-SC). No município de Caçador nasceu o ex-presidente do Conselho Federal da OAB, Roberto Busato.

O Aeroporto que serve ao município catarinense de Caçador e está autorizado a operar voos de até 100 passageiros. A única pista do aeroporto é asfaltada e possui 1 625 m de comprimento. Apesar de possuir sinalização que permite seu uso em período noturno, o aeroporto esteve proibido de operar voos noturnos até dezembro de 2013. Principais distâncias aéreas: Florianópolis (260 km); Brasília (1263 km); São Paulo (568 km); Curitiba (225 km).

Caçador é um município brasileiro pertencente ao estado de Santa Catarina. Sua sede está localizada na foz do rio Caçador e próximo a nascente do rio do Peixe, a uma média de 920 m de altitude. Conta com uma população estimada em 80.017 no ano de 2021 pelo IBGE. Caçador é o município mais populoso da Região Metropolitana do Contestado, o 17º de Santa Catarina e o 420º do Brasil.Estendendo-se por uma área de 984,285 km², Caçador detém o título de capital industrial do meio-oeste catarinense.

Vestígios encontrados na região remetem a elementos das antigas tradições Taquara, Umbu e Humaitá. Entre estes encontram-se artefatos de pedra como facas, raspadores, pontas de projéteis, furadores, zoólitos (estátuas de pedra assumindo formas animais) e até mesmo estatuetas antropomórficas. No século XVI, quando da chegada dos primeiros portugueses ao litoral de Santa Catarina,[11] a região próxima do entroncamento dos rios Caçador e do Peixe era habitada por nativos das etnias caingangue e xokleng.

Na história do município encontra-se registrado como primeiro morador Francisco Correia de Mello. Este veio de Campos Novos e estabeleceu-se com sua família às margens do rio Caçador em 1881. A Francisco Correia de Mello, seguiu-se em 1887 Pedro Ribeiro e, quatro anos mais tarde, Tomás Gonçalves Padilha, que chegou até o rio 15 de novembro. O nome Caçador, de acordo com a tradição local, foi dado por Correia de Melo, em referência à abundância de caça na região.[12]

A atual região oeste dos estados de Santa Catarina e do Paraná era reivindicada pela Argentina, supostamente com base no Tratado de Madrid, de 1750. O presidente estadunidense Grover Cleveland, escolhido para arbitrar a questão, deu laudo inteiramente favorável ao Brasil em 5 de fevereiro de 1895, após analisar valiosa documentação reunida por José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco.

Delimitada a fronteira Brasil – Argentina no Tratado de 1898,[14] o governo da então jovem República do Brasil, para firmar a posse de suas novas terras, leva a cabo os planos para uma ligação ferroviária entre os estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul e ao Uruguai pelo interior. Os estados brasileiros de Santa Catarina e do Paraná passaram a disputar a região, cujo coração ficava na atual Caçador.

Em 1910, quando da chegada das turmas de construção do trecho Porto União – Marcelino Ramos da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande à região, a divisa entre os estados de Santa Catarina e do Paraná passava pelo rio do Peixe. Rio Caçador era o nome da estação ferroviária original, localizada no km 133 deste trecho à margem esquerda do rio do Peixe, em território catarinense.

Com a chegada dos trilhos e o tráfego dos primeiros trens, a região de Caçador foi integrada em definitivo ao resto do território brasileiro. Não tardou e, em um movimento de imigração interna, novos moradores, vindos de cidades vizinhas e, principalmente, das colônias italianas do Rio Grande do Sul, passaram a intensificar a colonização de Caçador. Estes novos moradores tinham em sua maioria ascendência europeia, com uma dominância de italianos, alemães e eslavos, mas havia também muitos sírio-libaneses. Um número significante de pessoas, integrantes das turmas de construção da estrada de ferro, não retornou a suas regiões de origem, vindo a estabelecer-se também nas incipientes aglomerações urbanas ao redor das estações ao longo da ferrovia em toda a região.

Nesta época Caçador fazia parte do distrito de Rio das Antas, município de Campos Novos.[12] Rio das Antas era um núcleo de colonização planejado pela Brazil Railway Company, para o qual vieram muitos colonos teuto-brasileiros oriundos do litoral de Santa Catarina.

Com uma área de 983,424 km², Caçador está localizada no Alto-Vale do Rio do Peixe, meio-oeste de Santa Catarina, integrando a região Metropolitana do Contestado. O território do município limita-se ao norte com Calmon e General Carneiro (PR), ao sul com Rio das Antas e Videira, ao leste com Lebon Régis e ao oeste com Água Doce e Macieira. Sua altitude média é de 1 000 m, estando o ponto culminante do território municipal a 1 390 m de altitude (Elevação de Rio Verde) e o ponto mais baixo a 780 m acima do nível do mar.

A economia de Caçador desenvolveu-se através da extração e industrialização da madeira, num primeiro momento retirada das florestas centenárias de araucária e imbuia da região e, posteriormente, quando da exaustão destas, de reflorestamentos com pinus elliottii. Hoje o município conta com algumas das maiores empresas no ramo madeireiro do sul do país. A agricultura emerge como nova opção de geração de divisas, com destaque para os hortifrutigranjeiros, sendo o tomate a maior fruta plantada no município. Caçador já foi considerada a maior produtora de tomates do sul do Brasil e também possui muitas indústrias como as de plástico, fios de cobre, metalúrgicas e, por último, o ramo do transportes com a Reunidas.

Realizada durante os dias: 23, 24 e 25 de março, Caçador conta com uma super-festa. A programação conta ainda com shows de artistas locais e nacionais, atrações culturais, esportivas e de lazer, brinquedos em geral, exposições, ampla praça de alimentação e tirolesa. Realizada antigamente no Parque das Araucárias, hoje se realiza no Parque Central,