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As futuras vagas no Supremo

Os mandatos dos ministros do STF são válidos até que os magistrados completem 75 anos. A determinação foi atualizada em 2015, quando o Congresso aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 88, conhecida como PEC da Bengala, que ampliou a marca para a aposentadoria compulsória em cinco anos. No momento há uma vaga aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber. Weber é a última indicação ao STF pelo critério de aposentadoria compulsória que cabe a Lula neste mandato.

Caso ele venha a disputar a próxima eleição e seja reeleito, mais três vagas ficarão abertas na Corte. De acordo com a regra para aposentadoria dos ministros, a próxima vaga será em 2028 do ministro Luiz Fux, indicado por Dilma Rousseff em 2011. No ano seguinte é a vez da aposentadoria de Cármen Lúcia, indicada por Lula em 2006 e, em 2030, Gilmar Mendes, nomeado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 2002, deixa a Corte.

Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, ambos indicados por Dilma Rousseff, deixam o STF em 2033. Dias Toffoli, nomeado por Lula em 2009, se aposenta em 2042 e, no ano seguinte, será a vez de Alexandre de Moraes, indicação de Michel Temer (MDB), deixar o Supremo. Os dois ministros indicados por Jair Bolsonaro, Kassio Nunes Marques e André Mendonça têm mandato no STF até 2047. Cristiano Zanin, mais recente indicação de Lula, será o último a deixar a Corte, completando 75 anos apenas em novembro de 2050.