O Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) promoveu o quarto encontro do projeto Ruas que Falam. A ação é organizada pela Assessoria de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos Humanos (Aspros) e faz um trabalho de acolhimento com pessoas em situação de rua. Desta vez, os participantes elaboraram em conjunto uma árvore de Natal, feita com material reciclável, que ficará exposta na recepção do Centro Integrado de Justiça Social (Cijus) durante todo o período de festas.
Ao longo da manhã, eles estiveram engajados na atividade, que a princípio parece simples, mas que auxilia no propósito do Ruas que Falam. “É uma atividade que estimula o trabalho em equipe e faz com que eles se conheçam melhor. Uma coisa que é preciso entender é que a população em situação de rua não é uniforme, nem homogênea. Cada um carrega sua trajetória e vivências, dores e alegrias, portanto, essa primeira etapa, de acolhimento e de integração, se faz importante, não só para eles se conhecerem, mas também para que nós possamos entender as potencialidades de cada um e eles estabelecerem uma relação de confiança conosco e com nosso trabalho”, explicou a assessora da Aspros, Jamilly Cunha.
O Ruas que Falam se divide em três etapas. Neste primeiro momento, estão sendo realizadas ações de acolhimento, com escuta individual e coletiva, conduzidas por assistentes sociais e psicólogos do TRT-13. Depois, serão promovidas ações voltadas para oferta de serviços socioassistenciais, com o auxílio das instituições parceiras que atendem no Cijus. Por fim, o objetivo é promover uma etapa de formação, que inclui a construção de currículos, oficinas de artesanato, oratória, e encaminhamento para demais projetos desenvolvidos pela Aspros.